Na véspera de legisladores europeus votaram para fortalecer o projeto de lei que visa controlar os gigantes americanos da tecnologia. A nova versão da lei vai regular o comércio a retalho dessas empresas, bem como as relações com os utilizadores empresariais fora da Europa.
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Em dezembro passado, a Comissária da Concorrência Europeia, Margrethe Vestager, revelou um Projeto de Lei dos Mercados Digitais (DMA) que lista o que os gigantes americanos da tecnologia podem e não podem fazer. A violação desta lei é punida com severidade sem precedentes – até 10% do faturamento mundial. A versão de Vestager da lei visa Amazon, Apple, Alphabet e Meta, mas o Parlamento Europeu quer estendê-la aos serviços de viagens Booking.com, ao mercado chinês Alibaba e ao varejista europeu Zalando.
Os legisladores europeus acreditam que a lei deve ser expandida não apenas por assuntos, mas também por esferas. Agora estipula noções básicas de mecanismos de busca, redes sociais, publicidade online, sistemas operacionais, serviços em nuvem e serviços de compartilhamento de vídeo, mas se propõe a estender seu efeito a navegadores da web, assistentes virtuais e smart TVs.
Finalmente, a Comissão Europeia foi solicitada a apresentar relatórios anuais sobre as atividades dos gigantes da tecnologia, para que os legisladores possam iniciar rapidamente investigações sobre novos serviços e novos produtos. Todas as propostas do Parlamento Europeu em 2022 serão enviadas aos países da UE e à Comissão Europeia, após o que o documento adquirirá o estatuto de lei.