Vários fabricantes de smartphones, incluindo a gigante tecnológica Samsung, tomaram medidas radicais para combater o mercado cinzento, causando indignação entre os utilizadores, escreve o recurso NomadScrolls. Estas empresas desativam remotamente telefones adquiridos em mercados cinzentos, forçando os utilizadores a adquirir novos dispositivos em revendedores autorizados.

A prática levantou questões sobre os direitos do consumidor, o papel do governo e o nível de controlo que os fabricantes podem ter sobre os dispositivos que produzem, observou o recurso.

Situação semelhante foi encontrada por proprietários de telefones cinza no México, que começaram a receber mensagens alertando que seus aparelhos seriam desativados por não conformidade com a legislação mexicana, bem como um chamado para compra de aparelhos certificados para uso no país. Mensagens semelhantes foram recebidas em telefones de diferentes fabricantes, mas a Samsung foi a mais agressiva nesse aspecto.

A empresa sul-coreana não apenas enviou mensagens, mas também desativou remotamente os telefones dos usuários. O usuário poderia então ligar o aparelho novamente, mas sem acesso aos seus dados e aplicativos. Se usar o telefone fosse realmente perigoso, ele deveria ser desligado para sempre, escreve NomadScrolls.

Como desculpa, a Samsung citou a discrepância entre os padrões locais de voltagem e carregamento da bateria do telefone, embora sejam iguais para todas as regiões. Além disso, a empresa deixou de incluir carregadores na embalagem.

O governo mexicano intensificou-se para proteger os direitos do consumidor. No dia 19 de outubro, a Agência Federal de Proteção dos Direitos do Consumidor (PROFECO) e o Instituto Federal de Telecomunicações (IFT) do México suspenderam as atividades dos fabricantes do país que desligaram dispositivos móveis por violarem os direitos do consumidor. Depois disso, Motorola e Samsung fizeram declarações concordando em cooperar com o governo mexicano para encontrar uma solução para este problema.

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