Parece que as autoridades americanas não pretendem abandonar as sanções que não permitem que empresas americanas cooperem com a gigante chinesa de telecomunicações Huawei, já que a pressão sobre o fabricante não diminui.
Além disso, ficou claro que o governo está considerando a possibilidade de introduzir sanções adicionais contra seus aliados, usando equipamentos da Huawei na construção de redes de comunicação de quinta geração (5G). Isto foi afirmado pelo vice-secretário adjunto do Departamento de Estado para a Política Cibernética Rob Strayer. Anteriormente, o governo dos EUA falou sobre a possibilidade de excluir países aliados usando equipamentos da Huawei do acordo de compartilhamento de informações. Styer também observou que as licenças temporárias não são eternas e se destinam apenas a uma mudança mais suave no ambiente de negócios. Que tipo de sanções podem ser aplicadas a países que não querem abandonar os equipamentos da Huawei, ele não especificou.
Lembre-se de que a empresa chinesa Huawei produz não apenas estações base 5G, mas também outros componentes necessários para a construção de uma infraestrutura de rede. O governo dos EUA acusou a Huawei de espionar a China e, em maio deste ano, colocou-a na chamada lista negra, o que prejudicou o fornecimento de componentes de hardware e software fabricados por empresas dos Estados Unidos. Atualmente, existe um atraso temporário, permitindo que as empresas americanas interajam com a Huawei. As sanções podem entrar em vigor em 19 de novembro, quando a licença temporária expirar.
Provavelmente, a nova declaração dos representantes do Departamento de Estado se deve ao fato de que em outubro a União Europeia apresentará os resultados de sua própria avaliação dos riscos de segurança das redes 5G em toda a aliança. Os membros da UE terão que concordar com os requisitos propostos, que incluem certificação, teste e identificação de alguns fornecedores como “inseguros”.
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