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Pequim oficial se opôs à venda de ativos americanos do serviço de vídeo curto TikTok, de propriedade da empresa chinesa ByteDance. O governo prefere fechar o serviço nos Estados Unidos, a entregá-lo nas mãos dos americanos, relata a agência de notícias CNBC, citando suas fontes.

No mês passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu um decreto que proíbe o TikTok no país se nenhuma das empresas americanas puder adquiri-lo até meados de setembro deste ano. Desde então, ByteDance iniciou negociações ativas com potenciais compradores, incluindo empresas como Microsoft e Oracle.

Mas, como apontado pela CNBC, o governo chinês acredita que a venda forçada do TikTok mostrará a fraqueza do ByteDance em particular e da China em geral diante da pressão de Washington. Em comunicado à agência de notícias Reuters, a empresa chinesa disse à Reuters que ela própria nunca se ofereceu para vender os ativos da TikTok nos Estados Unidos ou em qualquer outro país. Além disso, de acordo com duas fontes da CNBC, o governo chinês está pronto, se necessário, para retaliar os Estados Unidos para adiar quaisquer negócios envolvendo ByteDance e o lado americano.

No final de agosto, a China anunciou que se opunha fortemente às ordens de Trump. Como uma das contra-medidas, o governo decidiu preparar uma lista de tecnologias, serviços e serviços que podem se enquadrar na proibição de exportação. De acordo com algumas fontes, o algoritmo de recomendação usado no aplicativo TikTok chegou a esta lista.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, falando à imprensa na sexta-feira, observou que os EUA estão explorando abertamente o conceito de segurança nacional e instou-os a parar de assediar as empresas estrangeiras.

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