A jovem empresa americana Cognition apresentou o projeto Devin – uma rede neural capaz de realizar de forma independente todo o ciclo de desenvolvimento de software. Este não é um assistente primitivo baseado em inteligência artificial para escrever código, mas um engenheiro de software completo, capaz de executar tarefas atribuídas não pior do que um ser humano.
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Treinado para raciocinar, Devin planeja e implementa projetos de software de forma independente, tomando milhares de decisões ao longo do caminho. A IA aprende, corrige erros e navega no contexto. A Cognition equipou Devin com as ferramentas de desenvolvedor necessárias para uma integração perfeita aos fluxos de trabalho existentes. A empresa listou os principais recursos da rede neural:
- Adaptação às novas tecnologias – Devin domina rapidamente ferramentas desconhecidas simplesmente lendo a documentação;
- Desenvolvimento de aplicativos ponta a ponta – a IA cria e implanta aplicativos da web completos, adicionando novos recursos à medida que o feedback do usuário é recebido;
- Detecção autônoma de erros – Devin identifica, corrige e depura problemas no código, atuando como participante de pleno direito nos projetos;
- Treinamento de IA – a rede neural instala e configura grandes modelos de linguagem com base em instruções de repositórios de pesquisa.
Jornalistas da Bloomberg testaram a nova rede neural e ficaram satisfeitos, observando que o novo produto é capaz de muito mais do que os assistentes de IA anteriores para programadores. Devin criou para eles um site de catálogo completo com restaurantes de Sydney usando uma simples solicitação de texto.
A introdução de uma ferramenta, por um lado, pode aliviar significativamente as pessoas que trabalham como engenheiros de software, assumindo tarefas rotineiras e deixando para a pessoa tarefas mais complexas que exigem uma abordagem criativa. Por outro lado, o surgimento de tal plataforma levanta questões sobre o futuro dos humanos nesta profissão e a sua coexistência com a IA no desenvolvimento de software. Atualmente, a IA ajuda a automatizar muitas tarefas, mas os aspetos inovadores de desenvolvimento e controlo ainda permanecem nas mãos dos humanos: Devin é uma ferramenta poderosa, mas é pouco provável que substitua a necessidade de especialistas humanos.