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Desde meados de setembro, a TSMC parou de fornecer componentes para as necessidades da Huawei e agora a gigante chinesa é forçada a se contentar com reservas criadas com antecedência. As sanções americanas não quebraram a vontade da Huawei, a empresa chinesa está investindo em empresas que a ajudem a lançar a produção de processadores na RPC.

Fonte da imagem: AFP / Jiji

Claro, nesta matéria, a Huawei poderia contar com as capacidades do SMIC, mas este também conseguiu ficar sob a influência das sanções americanas. Separada da infraestrutura externa usual, a Huawei Technologies espera criar a sua própria, que acabará por permitir estabelecer a produção dos componentes necessários sem levar em conta as sanções dos EUA, de acordo com o Nikkei Asian Review, citando fontes bem informadas.

Em 2019, antes mesmo da primeira onda de sanções dos EUA entrar em vigor, a Huawei Technologies criou um fundo de capital de risco chamado Hubble Technology Investments com um capital de 17 milhões e, no ano e meio seguinte, com sua ajuda, fez investimentos estratégicos 25 empresas chinesas, vinte das quais relacionadas com o setor de semicondutores. Dezoito desses investimentos ocorreram em 2020, e dez foram feitos desde a última onda de sanções americanas que entrou em vigor em agosto passado. A participação da divisão Huawei no capital das empresas citadas varia de 3 a 15%, mas se necessário, aumentará sua influência nas áreas necessárias.

De acordo com a fonte, a Huawei busca ter ativos que lhe permitam criar seu próprio ecossistema para o desenvolvimento, produção e teste de processadores e outros componentes microeletrônicos. Isso exigirá investimentos em software, consumíveis e equipamentos tecnológicos. Em condições de maior sigilo, a Huawei está construindo uma linha experimental em Shenzhen, que testará tecnologias para a produção “soberana” de componentes necessários, sem usar tecnologias e equipamentos que se enquadrem nas restrições americanas.

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