Ainda ontem, o mercado de ações recebeu com bastante frieza as revelações da administração da Intel sobre as transformações no modelo de negócios, já que as ações da empresa caíram imediatamente 6%, mas o pregão completo após o evento permaneceu negativo. Os especialistas explicaram isso pela falta de notícias sobre grandes clientes atraídos e pela desconfiança na disciplina executiva da Intel.

Fonte da imagem: Intel

As negociações de ontem das ações da Intel fecharam em queda de 0,58%, para US$ 32,71 por ação. Bernstein disse que o modelo de negócios de fabricação por contrato da Intel parece terrível agora, e não é surpreendente, mas o bom sinal é que a empresa está pronta para mudar para uma estrutura de custos mais eficiente. Os especialistas estão deprimidos pelo fato de que agora é difícil entender como exatamente a economia de custos planejada pela Intel de até US$ 10 bilhões por ano será alcançada. Nessas declarações da direção da empresa, segundo analistas, a única coisa que agrada é o fato de que as fontes planejadas de redução de custos não dependem tanto do valor da receita.

Os especialistas da Bernstein estão satisfeitos com a prontidão da Intel em igualar seus concorrentes em termos de eficiência econômica, embora ainda não acreditem que a margem de lucro volte ao patamar de 60%. No entanto, até dez pontos percentuais nessa direção, a Intel definitivamente vai ganhar de volta, como eles resumem.

Os executivos da Wells Fargo ficaram frustrados com a falta de declarações específicas da Intel sobre como atrair grandes clientes para seus negócios por contrato. Eles foram consolados apenas pelo desejo da Intel de otimizar sua própria estrutura de custos. Os analistas de referência disseram que uma estrutura de relatórios mais transparente permitirá que a administração da empresa influencie mais ativamente as atividades de seus departamentos envolvidos no desenvolvimento de componentes. A disciplina de desempenho aumentará, pois agora será mais fácil influenciar a gestão dos departamentos com incentivos materiais. Será mais fácil avaliar a eficácia de determinadas decisões em termos monetários, e isso deve beneficiar a empresa, já que os concorrentes atuarão como benchmarks.

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