Dentro de alguns meses, acontecerá em Pequim uma meia maratona única, da qual participarão robôs humanóides. Na prova de 21 km, cerca de 12 mil pessoas irão à pista simultaneamente com robôs.
De acordo com o portal de notícias local South China Morning Post, este evento faz parte do programa de grande escala da China para desenvolver inteligência artificial e robótica, e esta iniciativa visa fortalecer a posição do país na corrida tecnológica com os Estados Unidos, bem como abordar os problemas de uma sociedade envelhecida e de uma taxa de natalidade em declínio.
Robôs de mais de 20 empresas participarão da corrida. Os organizadores também convidaram institutos de pesquisa, clubes de robótica e universidades de todo o mundo para participarem. A principal condição que deve ser cumprida é que os robôs se assemelhem aos humanos, tenham estrutura mecânica para se moverem sobre duas pernas e não utilizem rodas. Sua altura deve ser de 0,5 a 2 metros, e a envergadura do quadril aos pés deve ser de pelo menos 0,45 metros. Tanto modelos autônomos quanto com controle remoto poderão participar da corrida. É permitida a troca de baterias durante a corrida.
Curiosamente, no ano passado, em outra meia maratona em Pequim, o robô humanóide de Galbot cumprimentou os participantes na linha de chegada. No entanto, a próxima maratona será a primeira corrida de robôs completa da história, destacando o compromisso da China no desenvolvimento da robótica, especialmente a robótica humanóide, como um sector chave para alcançar a independência tecnológica e o crescimento económico.
A China também está a utilizar robôs para resolver o problema do envelhecimento da população, atribuindo-lhes o papel de companheiros, auxiliares na monitorização da saúde e na vida quotidiana. Segundo dados oficiais, até ao final de 2024, haveria 310 milhões de pessoas com 60 anos ou mais na China, o que representa 22% da população total.
Além disso, os robôs são vistos como uma solução para o problema da redução da força de trabalho. Por exemplo, em 2023, as empresas chinesas introduziram cerca de 277 mil robôs em produção, o que representa 51% do número global de robôs em produção. No entanto, apesar dos planos ambiciosos, o desenvolvimento de robôs humanóides completos continua a ser um desafio técnico, mesmo com o governo chinês a oferecer subsídios para investigação e desenvolvimento nesta área.
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