De acordo com a empresa de análise Forrester, até 2040 o número de empregos na Europa será reduzido em cerca de 12 milhões devido à automação generalizada nas empresas. Analistas dizem que os maiores riscos são os trabalhos que envolvem a execução de tarefas de rotina que os robôs programáveis podem facilmente realizar.
No entanto, de acordo com a Forrester, isso não terá um impacto significativo no mercado de trabalho, porque as maiores economias da Europa terão milhões a menos de pessoas em idade ativa do que agora. Além disso, a própria indústria de automação e a revolução da energia verde criarão cerca de nove milhões de novos empregos nos países economicamente desenvolvidos da Europa.
Em sua previsão de mercado de trabalho de 20 anos, que analisou França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, a Forrester constatou que áreas como food service, varejo, lazer e turismo serão as mais afetadas pela automação.
A Forrester diz que a pandemia de coronavírus tem sido um impulso importante para a automação empresarial. Líderes de negócios em todo o mundo estão pensando em como automatizar processos que antes eram realizados manualmente e melhorar o trabalho remoto. No entanto, a pandemia é apenas um dos fatores que determinarão o futuro do mercado de trabalho nas próximas duas décadas.
A Forrester acrescenta que as organizações europeias têm um forte argumento para a automação devido ao declínio da população em idade ativa da região e um grande número de empregos de baixa qualificação que podem ser facilmente automatizados. Posteriormente, a automação se tornará parte integrante de como os governos e empregadores europeus veem sua competitividade. Ocupações de qualificação média enfrentarão os mais altos níveis de automação. Estamos falando de 38% dos empregos na Alemanha, 34% na França e 31% no Reino Unido. No total, cerca de 49 milhões de empregos na Europa estão em risco devido à automação.
Em seu relatório, a Forrester prevê que, em 2040, as cinco maiores economias da Europa terão 30 milhões a menos de pessoas em idade ativa do que em 2020.
A Forrester prevê que as empresas europeias vão investir na melhoria das competências dos seus funcionários, dando preferência a pessoas com qualidades pessoais como alto aprendizado, resistência ao estresse e flexibilidade, pelas quais os robôs não são conhecidos. Espera-se que os países onde a indústria, a construção e a agricultura representam uma parcela significativa da economia invistam em automação para aumentar a produtividade. Mas, ao mesmo tempo, novos empregos serão criados para apoiar a introdução da automação nas empresas.
Os analistas acreditam que a automação visa capacitar as pessoas, não substituí-las. Isso tornará as pessoas mais produtivas e permitirá que elas se concentrem em tarefas que as máquinas não conseguem.
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