O investimento de US$ 13 bilhões da Microsoft na OpenAI, líder em IA, atraiu a atenção de reguladores antitruste, incluindo a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) e a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido. A principal questão que estas agências governamentais estão a examinar é se os investimentos realizados violam as leis antitrust.
A CMA está conduzindo uma revisão preliminar para determinar se a parceria Microsoft-OpenAI ameaça a concorrência no Reino Unido. Em particular, analisa a possível aquisição de controlo da OpenAI pela Microsoft, o que pode incluir influência material, controlo real ou mais de 50% dos votos nos órgãos sociais da empresa.
A situação é complicada pelo recente conflito na OpenAI, que levou à saída temporária e subsequente reintegração do CEO Sam Altman. Neste contexto, destaca-se o papel da Microsoft, que tem estatuto de observadora no conselho de administração da OpenAI. Apesar de não ter voz formal nos processos de tomada de decisão da OpenAI, a Microsoft parece ter tido uma influência significativa na decisão de trazer Altman de volta como CEO.
O foco da FTC e da CMA no investimento da Microsoft na OpenAI reflete a importância de encontrar um equilíbrio entre o desenvolvimento inovador e a manutenção de um ambiente de mercado competitivo. O resultado destes estudos poderá ter um impacto nas estratégias empresariais da Microsoft e da OpenAI, especialmente à medida que as agências governamentais procuram regular eficazmente as fusões e aquisições de tecnologia em grande escala.