Facebook acusado de obter acesso a dados de usuários excluídos

Um ex-funcionário do Facebook* que monitorava conteúdos “problemáticos” na rede social disse que foi demitido depois de saber do novo protocolo da empresa após expressar dúvidas sobre a legalidade de suas ações. Em particular, o protocolo permitia que os funcionários acessassem dados excluídos pelo usuário.

Fonte da imagem: Marvin Meyer/unsplash.com

Brennan Lawson entrou com uma ação contra a Meta* Platforms na Califórnia. Segundo ele, em 2018, os funcionários foram apresentados ao novo protocolo de processamento de dados do usuário. Durante a reunião relevante, o funcionário manifestou dúvidas sobre a legalidade das ações previstas, após o que foi demitido e permaneceu sem trabalhar por 18 meses.

Lawson decidiu monetizar suas informações privilegiadas de maneira direta – ele entrou com uma ação exigindo o pagamento de US$ 3 milhões. A equipe de escalação global, que monitora conteúdo “problemático”, ignora os protocolos de privacidade normais do Facebook* recuperando dados do aplicativo Messenger, incluindo dados que já foram excluídos pelos usuários.

De acordo com o processo, o protocolo violou as leis de privacidade digital da UE e uma ordem da Comissão Federal de Comércio dos EUA que ordenou que o Facebook* informasse com precisão os usuários sobre as alterações na política de retenção de dados da rede social.

Segundo Lawson, ele percebeu a ameaça de ser demitido devido às suas dúvidas expressas sobre a legalidade de tais práticas e, de fato, foi demitido em julho de 2019, segundo relatos – por uso indevido de ferramentas de administração do Facebook*. O próprio autor alega que as acusações são absurdas e são uma vingança por suas queixas. O próprio Facebook ainda não se pronunciou sobre a situação.

De acordo com Lawson, a equipe de escalonamento usou o protocolo para ajudar as autoridades a investigar as atividades dos usuários. Eles fizeram perguntas sobre com quem o suspeito estava se comunicando quando as mensagens foram enviadas e até mesmo sobre o conteúdo das próprias mensagens, e os representantes do Facebook * usaram o protocolo para manter boas relações com os policiais para determinar o que exatamente deveria ser entregue. o último.

* Está incluído na lista de associações públicas e organizações religiosas em relação às quais o tribunal tomou uma decisão final para liquidar ou proibir atividades com base na Lei Federal nº 114-FZ de 25 de julho de 2002 “Sobre o combate ao extremismo atividade”.

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