Dona da Aspyr, Deep Silver, Gearbox, Plaion, Sabre e THQ Nordic, a holding sueca Embracer Group, que tem comprado estúdios de jogos a torto e a direito nos últimos anos, anunciou uma reestruturação massiva que trará consequências desagradáveis.
A reestruturação visa cortar custos, alocar capital, aumentar a eficiência e consolidar. A iniciativa implicaria em downsizing, fechamento (ou venda) de estúdios e cancelamento de jogos não anunciados.
Segundo o CEO da Embracer, Lars Wingefors, a reestruturação acontecerá em várias etapas (a primeira já começou) e vai até março de 2024.
As medidas previstas no âmbito da reestruturação são:
- A introdução de cargos temporários de diretor de operações e diretor de estratégia – eles serão o CEO da Sabre Interactive, Matthew Karch, e o CEO da Crystal Dynamics, Phil Rogers, respectivamente;
- Redução das despesas corporativas, editoriais e comerciais, gerais e administrativas;
- Fechamento de estúdios e cancelamento de projetos não anunciados com baixas previsões de retorno;
- “criar um processo mais abrangente e centralizado para investimento em jogos e análise de desempenho, mantendo a liberdade criativa;”
- Reduzindo o investimento em desenvolvimento de terceiros e focando em apoiar seus próprios estúdios e franquias;
- Aumento do financiamento externo para jogos de alto orçamento desenvolvidos por estúdios internos.
Em carta aberta sobre o anúncio, Wingefors destacou que a reestruturação ajudará a Embracer a se tornar “uma empresa mais enxuta, mais forte, mais focada e autossuficiente”.
«O programa apresentado nos tirará do regime de grandes investimentos, nos transformará em um negócio com alta rentabilidade neste ano e nos permitirá resistir à deterioração da economia e das realidades do mercado”, garante Wingefors.
Ao mesmo tempo, diz Wingefors, a Embracer está ansiosa por um ano fiscal atual de sucesso: Dead Island 2 superou as expectativas da administração e vários jogos importantes estão a caminho, incluindo Remnant 2, Warhammer 40.000: Space Marine 2 e Payday 3.