A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) anunciou um acordo com a falida empresa de criptomoeda Voyager que a impedirá permanentemente de gerenciar ativos de consumo. A comissão também processou o ex-CEO da Voyager, Stephen Ehrlich, acusando-o de enganar os clientes sobre a segurança dos seus depósitos.

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Em uma ação movida em um tribunal federal, a FTC acusou Ehrlich de que, pelo menos desde 2018 até o pedido de falência em julho de 2022, a Voyager usou promessas de que seus depósitos estariam completamente seguros porque eram segurados pelo Fed para atrair clientes. (FDIC). A publicidade da empresa incluía uma promessa direta da segurança dos depósitos dos consumidores. Um dos exemplos citados no processo inclui o slogan “Seu dólar americano é segurado pela FDIC”. Esta afirmação não é verdadeira, pois o FDIC não garante nenhum ativo criptográfico. Devido à falência da Voyager, as perdas de seus clientes em ativos criptográficos ultrapassaram US$ 1 bilhão.

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Como parte do acordo, a FTC multou a Voyager em US$ 1,65 bilhão. A comissão suspendeu o pagamento da multa para que a empresa falida pudesse usar seus fundos restantes para pagar os clientes.

A Voyager pediu falência em julho de 2022, citando a falência do fundo de hedge de criptomoeda Three Arrows Capital (3AC), que lhe devia US$ 650 milhões. E um mês antes, Ehrlich, em uma carta aos clientes da Voyager, assegurou-lhes a estabilidade da empresa, observando que está “bem capitalizado e capaz de resistir a um mercado em baixa” e que os fundos de consumo são tão seguros como num banco.

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