Uma equipe de cientistas de duas universidades americanas sintetizou um catalisador complexo para converter o dióxido de carbono em combustíveis de hidrocarbonetos. A taxa de conversão de CO2 foi tão alta que houve uma chance de pensar na aplicação comercial do empreendimento. Além disso, tais substâncias nunca foram sintetizadas antes, o que abre caminho para novos materiais com propriedades até então desconhecidas.
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Também é interessante notar que a composição preliminar do catalisador foi obtida usando um programa de computador especial. Os pesquisadores nem tinham confiança de que a síntese dos cinco metais e um calcogeneto proposta pelo programa pudesse ser realizada na prática. E, no entanto, era possível fazer isso. Uma liga de molibdênio, tungstênio, vanádio, nióbio e tântalo junto com enxofre como calcogeneto, cuja fórmula foi encontrada por pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis, foi sintetizada por químicos da Universidade de Illinois.
A liga resultante pertence aos chamados dichalcogenetos de metais de transição (TMDC). Essas são as camadas mais finas de material com alguns átomos de espessura. O enxofre foi adicionado ao material como calcogênio. Uma vez que a área de superfície do material é importante para os catalisadores – quanto mais, melhor, as monocamadas parecem ser a solução ideal. Não há nada supérfluo neles. O material funciona cem por cento.
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Experimentos em laboratório mostraram que um catalisador complexo converte dióxido de carbono em monóxido de carbono, que é um gás combustível, em alta taxa. O relatório da invenção é apresentado na edição de Materiais Avançados. Os planos para comercializar o empreendimento ainda não foram anunciados.