Os painéis solares são considerados um dos elementos mais importantes do novo setor energético, mas sua eficiência ainda deixa muito a desejar. Painéis de silício populares funcionam apenas nos espectros vermelho e infravermelho da luz solar, enquanto o resto dos espectros se espalham sem sucesso. Cientistas americanos tentaram encontrar uma maneira de capturar o espectro azul e convertê-lo em vermelho para que o silício obtenha mais fótons e energia. E funcionou!

Fonte da imagem: Con Edison / Tandon

Pesquisadores da Tandon School of Engineering da NYU desenvolveram um filme fino que melhora a eficiência das células solares convertendo comprimentos de onda de luz que não reagem com silício em comprimentos de onda que podem ser usados ​​para gerar eletricidade. Para fazer isso, os cientistas fizeram muitos experimentos com diferentes designs de células solares, materiais e corantes que ajudariam a usar grande parte do espectro, mas até agora houve pouco sucesso até que eles criaram um filme fino de perovskita com a adição de itérbio.

O filme de perovskita depositado na fotocélula de silício absorveu com sucesso fótons no espectro azul e ultravioleta, e o itérbio emitiu essa energia na faixa do infravermelho próximo, transferindo fótons para o substrato de silício na forma que absorveu perfeitamente. A eficácia do filme proposto foi de 82,5% e pode até ultrapassar 100% se a proporção correta de componentes for selecionada. Essa não é a eficiência do painel, que em média para o silício oscila em torno de 20%, mas a eficiência com que os fótons “azuis” se transformam em “vermelhos”.

Essa transformação permitirá aumentar um pouco mais a eficiência dos painéis de silício, mas até agora os cientistas nem ousaram citar números aproximados. Isso requer novas pesquisas.

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