A privatização do negócio de chips de memória da Toshiba, que depois passou para a nova empresa Kioxia, foi realizada em 2018 com a participação de um consórcio de investidores. Agora, numa nova qualidade, a Kioxia quer entrar no mercado público até outubro deste ano, esperando refinanciar dívidas acumuladas no valor de 5,8 mil milhões de dólares com recurso aos fundos angariados junto de investidores.

Fonte da imagem: Kioxia

A rigor, como explica a Bloomberg, o prazo para o refinanciamento desta parte da dívida da Kioxia expira em Junho, pelo que uma colocação de acções em Outubro não resolverá imediatamente os problemas financeiros da empresa, mas os bancos credores em geral estarão mais dispostos a negociar o refinanciamento dos empréstimos se o a empresa os convence de que uma saída iminente da bolsa é inevitável. O maior acionista Bain Capital também está envolvido em negociações com credores sobre este tema.

Ao mesmo tempo, alguns executivos da Kioxia não perderam a esperança de retomar as negociações sobre uma fusão com a americana Western Digital em termos de ativos relacionados à produção de memória de estado sólido. As empresas têm uma joint venture, mas a sua tentativa de fusão no outono passado fracassou devido à oposição da rival SK Hynix, que é formalmente acionista da Kioxia, e depois não concordou com o preço oferecido pela sua participação no negócio. De acordo com o plano, Kioxia e Western Digital podem tentar voltar às negociações de fusão após a primeira das empresas abrir o capital.

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