De acordo com a Academia Chinesa de Tecnologias da Informação e Comunicação (CAICT), as remessas de smartphones na China caíram para 23,1 milhões de unidades em agosto de 2021, queda de 9,9% em relação a agosto de 2020.

Fonte: reuters.com

A diminuição dos volumes de abastecimento não é uma anomalia: a queda foi registada em julho e, de acordo com os resultados do primeiro semestre, também se revelou significativa. Para efeito de comparação, em agosto de 2020, 25,6 milhões de smartphones foram vendidos na China, e em julho de 2021 esse número era de 27,8 milhões de unidades. Ou seja, a queda ocorreu tanto de forma anualizada quanto sequencial. Dados fornecidos pelo centro analítico CAICT, que é apoiado pelo PRC.

Uma das principais razões para o declínio nas remessas de smartphones é a escassez global de componentes semicondutores devido ao impacto da pandemia. Outros fatores incluem um erro de cálculo insuficiente da demanda do consumidor, paradas inesperadas de produção, bem como relações tensas entre a China e os Estados Unidos. A combinação desses fatores teve um impacto negativo não apenas no mercado de smartphones, mas também na indústria automotiva global.

A escassez global de chips acabou sendo o motivo do declínio da produção em quase todas as áreas relacionadas, o mercado de smartphones pode ser considerado apenas um caso especial. E, finalmente, no nível do consumidor, há também uma queda nas vendas: as pessoas estão menos propensas a comprar dispositivos novos em vez de antigos.

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