Hoje, a IA tornou-se sinônimo de plataformas de chatbot baseadas em nuvem, como Bing Chat, Google Bard, Windows Copilot e ChatGPT. Mas antes do lançamento oficial dos processadores Meteor Lake em 14 de dezembro, a Intel tentará convencer os consumidores de que a IA pode (e deve) ser executada localmente em seus PCs. A nova geração de chips incluirá não apenas núcleos de CPU e um subsistema gráfico, mas também um coprocessador de IA NPU (Neural Processing Unit). A Intel atraiu mais de 100 empresas de software que desenvolvem mais de 300 funções de IA para utilizá-la.

Fonte da imagem: Intel

Mudar a maneira como os clientes pensam sobre o uso de IA pode ser um desafio, já que a maioria dos consumidores não questiona se uma ferramenta de IA está sendo executada na nuvem ou em um desktop. A Intel está tentando mudar esta situação de todas as maneiras possíveis, desde a conferência Intel Innovation até os relatórios financeiros. A empresa incentiva os desenvolvedores a usarem o coprocessador de inteligência artificial NPU em suas aplicações e oferece o kit de desenvolvimento OpenVINO de código aberto.

Nem todos os desenvolvedores necessariamente falarão sobre todos os recursos de IA de seu software. Mas a Intel identificou vários parceiros que estão prontos para dar esse passo, e entre eles estão Adobe, Audacity, BlackMagic, BufferZone, CyberLink, DeepRender, MAGIX, Rewind AI, Skylum, Topaz, VideoCom, Webex, Wondershare Filmora, XSplit e Zoom. .

Algumas empresas já citaram os benefícios do uso do NPU. Assim, Deep Render afirma que o NPU permitirá que seu algoritmo comprima vídeo cinco vezes mais eficientemente. Topaz Labs, que usa IA para melhorar a qualidade de fotos e vídeos, planeja usar NPUs para acelerar seus modelos de aprendizagem profunda. XSplit usará NPU para melhorar o desempenho do aplicativo Vcam para remover e manipular o fundo de uma imagem de webcam.

A maioria das empresas acredita que, embora uma NPU possa ser o meio mais eficiente em termos de energia para acelerar certas funções de IA, usar uma NPU, GPU e CPU juntas em uma máquina local será a maneira mais rápida de atingir o objetivo. Na verdade, isto corresponde ao ponto de vista da própria Intel.

Alguns desenvolvedores combinam processamento local com IA em nuvem. Por exemplo, a ferramenta Generative Fill da Adobe usa a nuvem para gerar novas cenas com base nas descrições de texto do usuário, mas a aplicação dessas cenas a uma imagem é feita em um PC.

É claro que, na esteira do boom da IA, a Intel tentará fazer de tudo para que o famoso slogan “Intel Inside” se transforme em “AI Inside” para o consumidor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *