O acordo de cooperação científica e tecnológica entre os Estados Unidos e a China foi assinado em 1979, após o estabelecimento de relações diplomáticas, e desde então tem sido renovado a cada cinco anos. Em junho deste ano, ativistas entre legisladores americanos apelaram às autoridades do país para que parassem com esta prática, mas em apenas uma semana, a comunidade científica dos EUA recolheu mais de mil assinaturas em apoio à extensão deste acordo com a China.

Fonte da imagem: BYD

A carta aberta ao presidente Joseph Biden foi escrita por dois professores da Universidade de Stanford e assinada por mais de 1.000 acadêmicos norte-americanos de universidades locais. Somente cooperando com colegas da China e de outros países, como observam os autores da carta, será possível fazer progressos na investigação no campo das ciências naturais e ter sucesso na formação da próxima geração de pessoal científico. Na última quarta-feira, o Departamento de Estado dos EUA disse que as autoridades do país consideram prorrogar o acordo com a China por pelo menos mais seis meses. Ao mesmo tempo, o trabalho continuará com Pequim para complementar e reforçar as disposições do acordo existente.

Segundo os autores da carta, nos últimos mais de quarenta anos do acordo entre os Estados Unidos e a China, foram formados laços fortes e produtivos entre membros da comunidade científica dos dois países, uma troca de experiências na área educacional campo foi estabelecido, o que acabou trazendo “benefícios incríveis” aos Estados Unidos. Segundo os redactores do apelo ao Presidente do país, o rompimento dos laços com a China através da cooperação científica causará danos irreparáveis ​​à investigação dos EUA e ao trabalho das instituições de ensino do país. A extensão do acordo, como salientam os autores da carta, é do interesse dos EUA, mesmo sem levar em conta as intenções do lado chinês.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *