A Casa da Moeda Real da Grã-Bretanha criou uma tecnologia industrial para reciclar lixo eletrônico para mineração de ouro. Os especialistas estimam que menos de 20% de todo o lixo eletrônico está sendo reciclado. Anne Jessopp, Diretora Executiva da Casa da Moeda Britânica, disse que a nova tecnologia pode ter um impacto real na solução de um dos maiores problemas ambientais do mundo.

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A Royal Mint assinou um acordo com a startup canadense Excir para extrair cerca de 99% do ouro de PCBs de smartphones. É relatado que reagentes químicos especialmente selecionados permitirão que metais preciosos sejam isolados das placas de circuito impresso em questão de segundos. Os pesquisadores estimam que, se nada for feito para resolver o problema do lixo eletrônico, a quantidade em 2030 chegará a 74 milhões de toneladas – quase o dobro do número em 2020.

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Os metais preciosos são extraídos de placas de circuito impresso na Casa da Moeda de Llantrizant, País de Gales. O processo ocorrerá em temperatura ambiente, enquanto o lixo eletrônico agora é enviado do Reino Unido para ser reciclado em fundições em altas temperaturas. O teste de lançamento da tecnologia já possibilitou a obtenção de ouro com pureza de 999,9, mas no futuro também está prevista a extração de paládio, prata e cobre.

O diretor executivo da casa da moeda disse que a nova tecnologia tem um enorme potencial em termos de sua capacidade de reduzir o lixo eletrônico e preservar metais preciosos. Também é importante que todo o processo ocorra no Reino Unido.

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