A fabricante chinesa de eletrônicos de consumo Xiaomi viu a receita cair 4%, para US$ 9,2 bilhões, no segundo trimestre, em relação ao ano anterior, à medida que a demanda por smartphones continuava a diminuir na China. A implementação da estratégia de preparação para o lançamento de veículos elétricos está adiantada, segundo representantes da empresa.

Carro elétrico Huawei Aito M5. Fonte da imagem: Xiaomi

A receita da Xiaomi no último trimestre foi superior às expectativas dos analistas, o lucro líquido também aumentou 147% para um nível (705 milhões de dólares), superando as expectativas do mercado. Os progressos neste sentido foram conseguidos através da redução de custos, sobretudo ao nível das lojas próprias. Segundo a Canalys, as remessas de smartphones na China diminuíram 5%, para 64,3 milhões de unidades, só para a Xiaomi, a queda chegou a 19%, para 8,6 milhões de smartphones. Na Índia, as remessas de aparelhos desta marca diminuíram 22%, para 5,4 milhões de unidades. A empresa pretende expandir sua presença em diversas regiões e segmentos de mercado, mesmo que isso exija esforços significativos. Segundo o presidente da Xiaomi, Lu Weibing, a decisão de alguns concorrentes de abandonar determinados segmentos de mercado não servirá de exemplo para esta empresa.

A Xiaomi vai gastar pelo menos US$ 10 bilhões nos próximos dez anos para desenvolver o mercado de veículos elétricos e já recebeu, segundo dados não oficiais, uma das aprovações necessárias para tais atividades dos reguladores na China. Liu Weibing sublinhou que os planos da empresa para iniciar a produção em massa de veículos eléctricos no primeiro semestre de 2024 permanecem em vigor. Ele acrescentou: “Nosso progresso atual está superando as expectativas e acima do cronograma original de início da produção”.

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