Diante da mudança radical de estratégia e intenção de passar para a produção de veículos elétricos, a Ford planeja reduzir as despesas operacionais anuais em US$ 3 bilhões até 2026, e parte desse programa será a redução de 8.000 funcionários – um quarto do funcionários da empresa nos EUA, de acordo com a Bloomberg.

Fonte da imagem: ford.com

Os cortes afetarão a divisão Ford Blue, especializada na produção de carros com motores de combustão interna, enquanto o avançado Ford Modelo E continuará a desenvolver veículos elétricos e soluções de software. O plano de cortes, dizem fontes da Bloomberg, ainda não foi aprovado, e a empresa demitirá gradualmente funcionários, mas começará antes do final do verão. A empresa tem 31.000 funcionários americanos e, presumivelmente, eles serão responsáveis ​​pela maior parte dos cortes.

Na quinta-feira passada, o chefe da empresa Jim Farley (Jim Farley) enviou uma mensagem de vídeo aos subordinados, na qual confirmou sua intenção de cortar custos operacionais e não negou as próximas demissões, escreve Detroit Free Press. Mas o diretor de relações públicas e política corporativa da Ford, T.R. Reed (TR Reid) se recusou a discutir “especulações estranhas sobre nossos negócios”, segundo o The Verge.

A empresa já havia manifestado anteriormente sua intenção de investir US$ 50 bilhões na transição para veículos elétricos, e a fonte desses fundos deve ser a divisão “tradicional” da Blue. Ao mesmo tempo, a única maneira de reduzir custos é reduzir o número de pessoal, pois a situação na produção é difícil: devido ao aumento do custo das matérias-primas, os modelos mais populares, como o Mustang Mach-E, acabaram sendo à beira da lucratividade, e a Ford decidiu introduzir baterias de baixo custo baseadas em fosfato de ferro (LFP).

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