A alta densidade populacional nas cidades asiáticas há muito cria problemas de transporte, e muitas empresas veem uma solução para o problema dos engarrafamentos na criação de pequenas aeronaves que poderão transportar passageiros dentro e ao redor da cidade. A Boeing espera entrar nos mercados asiáticos com seus táxis voadores não tripulados até 2030.

Fonte da imagem: Wisk Aero

Isto foi relatado pela Nikkei Asian Review com referência ao CTO da Boeing, Todd Citron. Na expansão no mercado asiático, a empresa conta com a subsidiária Wisk Aero, que, antes de ser comprada pela gigante da aviação, era uma startup que desenvolvia veículos de passageiros com funções verticais de decolagem e pouso. A Wisk Aero aposta no controle não tripulado desses táxis voadores, o que continua sendo uma raridade no mercado.

Primeiro, a Wisk Aero espera obter permissão para operar suas aeronaves nos Estados Unidos e depois expandir para os mercados asiáticos. O Japão é um deles; a Boeing abriu recentemente o seu próprio centro de investigação em Nagoya, embora formalmente as atividades correspondentes sejam realizadas aqui desde 2022, só que até agora a empresa tinha que alugar escritórios. O centro de pesquisa japonês da Boeing é o sétimo da empresa fora dos Estados Unidos.

A Boeing tem interesse em cooperar com montadoras e fornecedores de células a combustível de hidrogênio, já que o uso destas na aviação resolve o problema do excesso de peso das baterias de tração. Nagoya possui um cluster da indústria automotiva bastante desenvolvido, mas os próprios fornecedores da Boeing também estão concentrados aqui. Além disso, a empresa planeja cooperar com uma universidade local na área de treinamento de pessoal. O centro de pesquisa japonês da Boeing emprega atualmente 27 especialistas de 12 países, e a empresa planeja aumentar esse número para 50 pessoas.

O centro japonês se especializará no desenvolvimento de meios digitais de produção e design de aeronaves, na criação de combustíveis ecologicamente corretos e células a combustível de hidrogênio. Ferramentas de automação de produção e novos materiais para fabricação de carrocerias de aeronaves também serão foco de atenção dos especialistas japoneses da Boeing.

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