Muitas empresas iniciantes, com financiamento de montadoras, estão procurando materiais alternativos para baterias de tração que resolveriam uma série de problemas enfrentados pela indústria. O estado de Washington começará a produção de ânodos à base de silício no próximo ano, o que aumentará a densidade de armazenamento de energia e permitirá uma recuperação de carga mais rápida.

Fonte da imagem: Mercedes-Benz

Neste estado norte-americano, segundo explica a Reuters, surgirão em meados do próximo ano dois novos empreendimentos construídos por empresas diferentes. A Group14 Technologies realiza suas pesquisas na área de ânodos à base de silício com o apoio financeiro da Porsche, subsidiária da TDK, da empresa química BASF e da sul-coreana SK Inc., que vai lançar a produção de ânodos à base de silício em uma joint venture em sua terra natal este ano. O silício, conforme concebido pelos desenvolvedores, deve substituir gradativamente o grafite na composição dos ânodos das modernas baterias de tração. O Group14 conseguiu levantar US$ 650 milhões para seu desenvolvimento, parte dos quais serão usados ​​para lançar uma fábrica de ânodos no estado de Washington, que começará a operar no próximo ano.

Fundada há 12 anos, a Sila Technologies está trabalhando na mesma direção, mas seus investidores são a Mercedes-Benz, uma subsidiária da TDK e a alemã Siemens. A Mercedes-Benz planeja usar ânodos à base de silício nas baterias de tração do SUV elétrico EQG, que será lançado em 2025. A empresa lançará uma fábrica de ânodo no estado de Washington no próximo ano. No total, a Sila Technologies conseguiu levantar mais de US$ 900 milhões em capital. Os fundadores da empresa estimam que serão necessários mais de 10 anos para substituir o grafite pelo silício na composição dos ânodos das baterias de tração de veículos elétricos. Por muitos anos, a demanda por esse tipo de ânodo excederá as capacidades dos fabricantes.

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