Muitos aplicativos pagos para Android custam pouco mais do que uma xícara de café, mas na Play Store você pode encontrar cópias que custam dezenas e até centenas de dólares. Aplicativos para usuários corporativos e assinaturas anuais podem ser muito caros, mas o site tem um limite no valor máximo cobrado. E agora ele cresceu.

Fonte da imagem: mohamed Hassan / pixabay.com

Quando o Google lançou sua loja de aplicativos, o limite máximo de transação foi definido em US$ 200. No final de 2015, a empresa dobrou para US$ 400. Agora o Google decidiu aumentar esse valor para US$ 999,99. A empresa anunciou isso na conferência Google I/O na semana passada. Um valor tão alto não será encontrado com frequência – tanto para a compra do aplicativo em si quanto para transações dentro dele. Mas se tal oportunidade for agora concedida pelo Google, também haverá desenvolvedores de aplicativos que tirarão vantagem dela. Talvez estes incluam aplicativos premium que existem apenas para demonstrar aos outros o quão rico é o usuário que os possui. Os desenvolvedores de software empresarial ou provedores de serviços empresariais com assinatura anual se beneficiarão com isso.

Desde 2015, tanto a geografia da distribuição do Android como a gama de dispositivos que executam esta plataforma expandiram-se. Mais de 3 bilhões de pessoas usam dispositivos Android ativos todos os meses – isso inclui não apenas smartphones e tablets, mas também smartwatches, TVs e até carros. Com um público tão grande e uma ampla gama de dispositivos, haverá quem queira cobrar US$ 999,99 por seu produto e quem esteja disposto a pagar essa quantia. O Google também ampliou o leque de ferramentas financeiras na Play Store – a possibilidade de assinatura parcelada permitiu aumentar o número de assinaturas em 8% e aumentar os gastos dos usuários em 4%.

E, claro, não podemos esquecer que a loja de aplicativos gera receitas significativas para o próprio Google. Se a receita anual do desenvolvedor não exceder US$ 1 milhão, ele paga 15% de cada transação; e para valores superiores a US$ 1 milhão você terá que pagar 30%.

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