A preocupação com a disseminação do aplicativo TikTok entre os usuários americanos foi demonstrada pelo presidente Donald Trump em 2020, mas as tentativas de “aterrar” a rede social chinesa ou reestruturar os negócios americanos da controladora ByteDance não levaram a nada. Nesta semana, o Senado dos EUA conseguiu aprovar um projeto de lei que proibiria funcionários do governo de usar o TikTok em dispositivos emitidos para eles no trabalho.

Fonte da imagem: Reuters, Dado Ruvic

Como explica a Reuters, agora a Câmara dos Representantes dos EUA deve aprovar este projeto de lei antes do final da próxima semana, para que ele preveja a assinatura do presidente do país Joseph Biden (Joseph Biden) antes do início do recesso parlamentar. É digno de nota que mais de doze estados dos EUA, bem como organizações individuais do governo dos EUA, já introduziram tais proibições individualmente. Seus funcionários estão proibidos de usar o TikTok em dispositivos móveis usados ​​no trabalho. Segundo muitas autoridades americanas, o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional, pois os dados dos cidadãos americanos podem cair nas mãos das estruturas do governo chinês.

Representantes da ByteDance, que desenvolveu o TikTok, chamaram essas suspeitas de falsas e baseadas em desinformação e rumores, e também expressaram sua disposição de se reunir com representantes de departamentos relevantes dos EUA para discutir o problema. Segundo representantes da empresa chinesa, as medidas tomadas pelas autoridades americanas não contribuirão de forma alguma para fortalecer a segurança nacional.

O senador republicano dos EUA, Mark Rubio, até tomou a iniciativa de proibir completamente o TikTok no país e, ao mesmo tempo, propôs a introdução de medidas semelhantes contra as redes sociais que as autoridades chinesas e russas podem influenciar. Há vários meses, representantes do TikTok tentam formular, em cooperação com o Comitê de Investimentos Estrangeiros dos Estados Unidos (CFIUS), as regras para o futuro funcionamento da rede social no país, que levariam em consideração a necessidade de o lado americano para proteger os dados pessoais de mais de 100 milhões de usuários locais, mas o progresso nessa direção ainda não foi observado.

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