Os analistas da Counterpoint Research apressaram-se recentemente em declarar que no primeiro trimestre deste ano, a Huawei conseguiu ocupar 35% do mercado de smartphones com tela flexível e mecanismo de corpo dobrável, enquanto a Samsung recuou para 23%. Os representantes da TrendForce estão convencidos de que até o final de 2024, a Samsung manterá sua liderança e 50% do mercado, e a participação desses dispositivos nas vendas globais totais de smartphones não ultrapassará 1,5%.
Segundo analistas da TrendForce, até o final deste ano serão vendidos 17,8 milhões de smartphones dobráveis, o que representa cerca de 1,5% do total de smartphones que serão vendidos em 2024. Até 2028, a participação de smartphones dobráveis poderá aumentar para 4,8%.
Mesmo de acordo com a TrendForce, a participação da líder de mercado Samsung está diminuindo constantemente sob a pressão dos concorrentes. Se em 2022 a empresa coreana controlava mais de 80% do segmento, então em 2023 o número caiu para 60% e até o final deste ano se aproximará dos 50%. Ao mesmo tempo, a Huawei ficará com 30,8% este ano, mas não será capaz de contornar a Samsung em geral, embora os dados da Counterpoint Research afirmem que a empresa chinesa já o fez no primeiro trimestre deste ano. No ano passado, a Huawei detinha apenas 12% do mercado de smartphones dobráveis. No terceiro trimestre, a posição deste fabricante no segmento será reforçada com o lançamento de um modelo que envolve adição tripla.
A Motorola pode estar em terceiro lugar até o final de 2024, com participação de 6,2% e mais de 1 milhão de smartphones dobráveis vendidos. Seguem-se as marcas Honor (3,9%), Xiaomi (2,8%), Oppo (2,8%) e Vivo (2,8%), mas dificilmente conseguirão vender 1 milhão de smartphones dobráveis este ano. A marca chinesa Nubia já introduziu o modelo Flip com display flexível no mercado japonês ao preço de US$ 499, portanto o progresso dos fornecedores chineses de componentes tornará esses dispositivos mais acessíveis. A Apple, de acordo com algumas previsões, lançará seu iPhone com tela flexível não antes de 2027, pois exige cada vez mais resistência ao desgaste e durabilidade dos produtos.