Em meados de janeiro, o governo do anterior presidente dos Estados Unidos conseguiu acusar nove empresas chinesas de terem vínculos com o complexo militar-industrial chinês, o que levou investidores americanos a se desfazerem das ações das companhias listadas. Xiaomi também foi incluída nesta lista, mas foi capaz de contestar a decisão das autoridades americanas no tribunal em março.
Um juiz federal dos Estados Unidos, conforme notado pela Reuters, em sua decisão na sexta-feira bloqueou o efeito do decreto, que obrigou os investidores americanos a se desfazerem dos ativos de nove empresas chinesas, incluindo a Xiaomi, dentro de um determinado prazo. As restrições ao investimento em ativos dessas empresas deveriam entrar em vigor na próxima semana, mas agora não entrarão.
Xiaomi era suspeito pelas autoridades norte-americanas anteriores de ter ligações com o complexo militar chinês, o que a própria empresa negou de todas as maneiras possíveis. O tribunal concluiu que as ameaças à segurança nacional dos Estados Unidos citadas pelos réus não eram intransponíveis. A Xiaomi ficou naturalmente satisfeita com a decisão do tribunal, a empresa buscará sua exclusão da lista continuamente.
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