Como se vê, as preocupações sobre a capacidade dos parceiros de ter tempo para lançar a próxima geração do iPhone até o outono não impedem a Apple de ser moderadamente otimista sobre as previsões para o número de smartphones lançados este ano. O indicador deverá manter-se ao nível do ano passado – 220 milhões de unidades, o que, num contexto de queda geral da procura no mercado, parece ser uma previsão bastante autoconfiante.
Desde 2019, a Apple não divulga o número de smartphones vendidos, portanto, as previsões atuais da empresa só podem ser julgadas por estatísticas de fontes de terceiros. Bloomberg explicou que a própria estimativa da Apple parece ainda mais adequada do que os cálculos de especialistas terceirizados, muitos dos quais mencionaram a capacidade da empresa de vender até 240 milhões de smartphones até o final do ano.
Dos comentários oficiais, apenas se sabe a declaração da Apple sobre a capacidade de a receita diminuir em US$ 4 ou US$ 8 milhões no segundo trimestre devido a interrupções no trabalho das empresas chinesas, onde é montada a maior parte dos produtos da marca. Analistas do setor já expressaram a opinião de que um declínio na demanda por smartphones este ano é inevitável devido a convulsões geopolíticas e inflação acelerada que afetam o comportamento do consumidor em muitas regiões do mundo. A Strategy Analytics acredita que os embarques de smartphones cairão 2% este ano. No primeiro trimestre, já caíram 11%, apresentando o pior resultado desde o início da pandemia. A terceira maior fabricante de smartphones, a Xiaomi, registrou um declínio na receita no primeiro trimestre pela primeira vez em sua história.
Segundo fontes entrevistadas pela Bloomberg, a Apple atribui seu relativo otimismo este ano a uma base de usuários leais, bem como a uma diminuição da concorrência devido a um enfraquecimento significativo da posição de mercado da Huawei Technologies. Finalmente, no outono, o interesse pelos produtos da Apple estimulará a estreia de novos modelos de iPhone, que devem oferecer mais inovações do que a série iPhone 13 de uma só vez.
Em geral, a queda na demanda por smartphones no segundo trimestre permitirá que a Apple e seus parceiros se preparem melhor para o lançamento de novos produtos no outono. Os fabricantes agora têm a oportunidade de abordar as fraquezas do ecossistema para atender ao potencial aumento da demanda já totalmente armada. Representantes da Strategy Analytics esperam que no segundo semestre do ano a situação no mercado de smartphones comece a melhorar.
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