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Pesquisadores da Universidade de York, em Toronto, chegaram um passo mais perto da criação de baterias orgânicas. No futuro, os cientistas sonham com baterias ecológicas, sem metais escassos e perigosos para os seres humanos e a natureza. A energia e a capacidade das baterias não devem sofrer, ou talvez até melhorar.

A equipe do professor Thomas Baumgartner, do Departamento de Ciência da Universidade de York, criou uma molécula orgânica projetada para substituir o cobalto nas baterias de íons de lítio. Mais precisamente, substitua esse metal pesado raro e tóxico no ânodo e no cátodo das baterias. A transição para produtos orgânicos, além da limpeza ambiental, promete um fluxo ilimitado de matérias-primas para a fabricação de baterias, enquanto as reservas de cobalto na Terra são limitadas.
“Os materiais orgânicos dos eletrodos são considerados extremamente promissores para baterias sustentáveis ​​com alta capacidade de energia”, disseram os pesquisadores.
Um avanço recente na pesquisa foi a criação de uma nova molécula orgânica baseada em carbono. O novo material elimina as desvantagens do material inorgânico, mantendo o desempenho. A voltagem do elemento experimental com matéria orgânica nos eletrodos, em vez do cobalto, atingiu 3,5 V, o que corresponde à faixa de trabalho das células íon-lítio “metálicas” usuais. O número de ciclos de carga e descarga do elemento protótipo também é bom e pode superar o nível de 500 ciclos.
Outra vantagem das baterias de íon-lítio feitas de materiais orgânicos é que elas mal esquentam durante um carregamento muito intenso. Elementos com metais nos ânodos e cátodos nessas condições esquentam rapidamente e podem apresentar risco de incêndio, pois limitam as correntes de carga e descarga. Pesquisas anteriores foram relatadas na revista Advanced Energy Materials. No próximo estágio, os cientistas canadenses tentarão criar uma molécula orgânica ainda mais eficaz para baterias mais poderosas e capacitivas.
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