Em 2020 e 2021, a China fará voos de teste dos seus próximos dois foguetes espaciais da série Smart Dragon, destinados ao uso comercial. Isso foi relatado pela agência oficial de notícias Xinhua no domingo. À medida que o boom esperado na implantação de satélites está ganhando força, o país está intensificando seus esforços nessa área.
O primeiro foguete comercial chinês Smart Dragon-1, com três satélites, decola da plataforma de lançamento no Centro de Lançamento de Satélites Jiuquan, na província de Gansu, em 17 de agosto de 2019 (Reuters / Stringer)
Isso foi anunciado pela China Rocket (uma divisão da empresa estatal China Aerospace Science and Technology) dois meses após o lançamento de seu primeiro foguete reutilizável, o Smart Dragon-1 de 23 toneladas (Zelong-1), que lançou três satélites em órbita. A China pretende implantar um grupo de satélites comerciais que podem oferecer uma variedade de serviços, desde Internet de alta velocidade para aeronaves até rastreamento de suprimentos de carvão. Projetos de foguetes reutilizáveis permitirão lançar mais cargas no espaço e reduzir custos.
De acordo com a Xinhua, o combustível sólido Smart Dragon-2 pesando cerca de 60 toneladas e um comprimento total de 21 metros é capaz de entregar cerca de 500 kg de cargas úteis em órbita a uma altitude de 500 km. O lançamento de teste deste foguete deve ser concluído no próximo ano. Ao mesmo tempo, o Smart Dragon-3 fará um voo de teste em 2021 – este veículo de lançamento pesará cerca de 116 toneladas, atingirá 31 metros de comprimento e poderá enviar cerca de 1,5 toneladas de cargas em órbita.
Em julho, o iSpace, com sede em Pequim, tornou-se a primeira empresa privada chinesa a entregar um satélite em seu foguete em órbita. Desde o final do ano passado, outras duas empresas chinesas tentaram lançar satélites, mas falharam.
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