Não apenas a guerra comercial, mas também a pandemia de coronavírus impulsionou a diversificação da base de produção na base geográfica da empresa. O governo da Índia decidiu aproveitar esse momento para atrair fabricantes estrangeiros de eletrônicos para seu território, usando subsídios como incentivo.
Fonte da imagem: CNBC
Um recurso da CNBC informou sobre essa iniciativa, citando Ravi Shankar Prasad, Ministro de Telecomunicações e Tecnologia da Informação da Índia. As autoridades do país estão prontas para alocar US $ 6,6 bilhões para incentivar empresas internacionais e locais a organizar a produção de eletrônicos na Índia. Este programa visa transformar o país em um importante centro de fabricação de eletrônicos. O ministro explica que os autores da iniciativa procuram fazer da Índia uma parte competitiva da economia global, e a tarefa de fortalecer o isolamento do país não está definida.
Agora, a Índia é um dos mercados de smartphones que mais cresce, então parte da nova campanha visa especificamente o desenvolvimento dessa área. O país já é o segundo maior fabricante de celulares do mundo. Resta apenas aumentar a participação de smartphones no programa de produção. Até cinco fabricantes de smartphones que desejam iniciar a produção na Índia receberão subsídios governamentais de cinco anos. Cerca de 4-6% da produção monetária anual será subsidiada pelas autoridades indianas. Outras iniciativas incluem o desenvolvimento da produção de componentes eletrônicos relacionados e a expansão da infraestrutura no país.
Assim que a disseminação do novo coronavírus puder ser controlada, a Índia planeja retomar a expansão das redes de comunicação de quinta geração (5G). Será dada especial atenção à segurança da informação da infraestrutura relevante. As reivindicações americanas aos produtos Huawei deste ponto de vista não devem impedir que as operadoras indianas continuem seus experimentos no desenvolvimento de redes 5G. Segundo o ministro Prasad, enormes oportunidades estão abertas para o 5G no mercado indiano.
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