Já se passou um ano desde que os controles de exportação dos EUA proibiram a venda dos mais avançados e poderosos aceleradores de computação para empresas chinesas. Ao mesmo tempo, as empresas chinesas mantiveram a oportunidade de fazer tais compras através das suas subsidiárias fora da RPC, bem como de alugar equipamento. Agora, as autoridades dos EUA também querem colmatar esta lacuna.

Fonte da imagem: NVIDIA

Pelo menos, a Reuters relatou isso hoje com referência às suas fontes bem informadas. Na nova edição das regras de controle de exportação, atualmente em discussão pelos departamentos norte-americanos interessados, está prevista a exclusão da possibilidade de aquisição de equipamentos necessários ao desenvolvimento de centros de processamento de dados na China fora do país com a ajuda de subsidiárias de chineses empresas. Além disso, as empresas chinesas não poderão alugar equipamentos fora do país ou acessá-los por meio de serviços em nuvem da mesma Amazon, por exemplo.

Os data centers que operam no interesse dos clientes chineses, conforme observado pela Reuters, podem estar localizados na vizinha Cingapura. E as empresas chinesas podem adquirir o equipamento necessário fora do país através das suas subsidiárias, cujas ligações não são tão facilmente monitorizadas pelas autoridades reguladoras. Espera-se que na nova versão das regras de controlo de exportações dos EUA, que será anunciada este mês, a proibição do fornecimento de aceleradores à China se aplique não só à AMD, NVIDIA ou Intel, mas também a outros participantes do mercado.

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