Nos últimos dias, as notícias sobre as atividades do fundador da Nvidia, Jensen Huang, vieram principalmente das páginas das principais agências de notícias, mas na manhã de terça-feira a empresa publicou uma postagem em seu blog corporativo na qual anunciou inesperadamente sua prontidão para retomar as entregas de aceleradores H20 para a China após consultas com as autoridades americanas.
Fonte da imagem: NVIDIA
Vale lembrar que esta solução com arquitetura Hopper, criada especialmente para a China, foi alvo de novas sanções dos EUA em abril deste ano. Como resultado, a empresa perdeu a capacidade de fornecer H2O para a China e foi forçada a dar baixa contábil de cerca de US$ 5,5 bilhões em alguns trimestres, e o lucro total perdido devido à introdução dessas restrições pode facilmente chegar a US$ 15 bilhões.
Como explica a Nvidia, seu chefe permanente, após uma reunião com Donald Trump e legisladores americanos, conseguiu convencê-los de que não havia ameaça à segurança nacional no fornecimento de H20 para a China. A empresa está agora solicitando novamente licenças de exportação e, assim que forem aprovadas, o fornecimento de H20 para a China será retomado.
Vale ressaltar que, logo após a introdução de restrições ao fornecimento de H20 para a China, a diretoria da Nvidia anunciou a impossibilidade de adaptação aos requisitos dos reguladores americanos. Os esforços da empresa se concentraram na criação de aceleradores com arquitetura Blackwell e memória GDDR7, que seriam inferiores ao H20 em desempenho, mas permitiriam à Nvidia continuar fornecendo seus produtos para a China. Conforme observado no blog da empresa, Jensen Huang apresentou uma solução “totalmente compatível” da série Nvidia RTX Pro, que pode ser usada para criar gêmeos digitais na área de automação industrial e logística. Muito provavelmente, estamos falando do mesmo acelerador B30, que a empresa planejava começar a fornecer para a China a partir de setembro deste ano.
Recorde-se que o chefe da Nvidia tentou recentemente assegurar às autoridades americanas que, para o setor militar chinês, a dependência de aceleradores desta marca acarreta riscos excessivos e, portanto, não confiará nas soluções da Nvidia. Assim, o lado americano não tem motivos para temer que os militares chineses conduzam seus desenvolvimentos utilizando aceleradores da Nvidia ou outras soluções de origem americana.
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