O conhecido analista Ming-Chi Kuo assumiu a responsabilidade de dizer que no próximo ano os aceleradores de computação AMD usados ​​​​na área de sistemas de inteligência artificial (principalmente Instinct MI300A) não ocuparão mais do que 10% do mercado, e os 90% restantes irão pertencem à NVIDIA. Já em 2025, o equilíbrio de poder mudará, à medida que os aceleradores AMD fortalecerão a sua posição em até 30%.

Fonte da imagem: AMD

Como explica a fonte, a AMD, ao promover os seus aceleradores computacionais para sistemas de inteligência artificial, conta com a cooperação com fornecedores de serviços em nuvem, uma vez que são capazes de desenvolver de forma independente software especializado que lhes permite aproveitar as vantagens da plataforma de hardware AMD. No próximo ano, o maior cliente da empresa nesta área será a Microsoft, que receberá mais da metade dos aceleradores de computação da marca AMD. A Amazon ficará em segundo lugar, mas a Meta✴ Platforms e o Google estão atualmente testando aceleradores AMD, mas é altamente provável que a empresa de Mark Zuckerberg se junte primeiro aos clientes da AMD.

Desde que a cooperação com os três maiores clientes da AMD se desenvolva sem complicações em 2025, a empresa poderá conquistar até 30% do mercado de aceleradores usando GPUs como base. Neste caso, a participação da NVIDIA não representará mais de 70% do mercado. Porém, a ideia da posição inabalável da NVIDIA também tem adeptos – pelo menos, os analistas do Citi estão convencidos de que nos próximos dois ou três anos a NVIDIA ocupará 90% deste mercado.

Ao mesmo tempo, acreditam que chips especializados (ASICs) serão cada vez mais utilizados para agilizar determinadas operações no funcionamento de sistemas de inteligência artificial. Porém, no segmento de soluções gráficas, o equilíbrio de poder pouco mudará, segundo especialistas do Citi. Se os aceleradores NVIDIA B100 com arquitetura Blackwell forem realmente lançados no primeiro semestre de 2024, então este evento fornecerá um suporte significativo ao preço das ações da empresa, de acordo com representantes do Citi.

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