Os implantes cerebrais foram testados em humanos. Pacientes com paralisia conseguiram trabalhar no computador

Um projeto de cientistas australianos da Universidade de Melbourne para introduzir implantes no cérebro atingiu o estágio de testes clínicos em humanos e mostrou resultados impressionantes. Pessoas com deficiência nas funções do aparelho locomotor eram capazes de trabalhar em um computador até digitar um texto mentalmente a uma velocidade de até 20 caracteres por minuto. O empreendimento promete ser aprovado para uso generalizado em cinco anos. Mas isso não é tudo.

Implante Stentrode. Fonte da imagem: Paul Burston / University of Melbourne

O projeto “Stentrode” de cientistas australianos é financiado pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa do Departamento de Defesa dos EUA, DARPA. O objetivo do desenvolvimento é controlar exoesqueletos apenas por esforços mentais. Além disso, os cientistas estão resolvendo o problema de um método não invasivo de instalação de implantes, ou, mais simplesmente, sem a abertura cirúrgica do crânio do paciente. Observe que o projeto Neuralink de Elon Musk usa uma abordagem diferente e envolve a abertura do crânio, embora com moderação.

Demonstração do funcionamento do implante. Fonte da imagem: Paul Burston / University of Melbourne

O implante Stentrode australiano é uma sonda de stent coronário atualizado para limpeza de vasos sanguíneos. Em 2016, o stentrode foi testado em ovinos. No ano passado, implantes de stentodes foram instalados em dois pacientes na Austrália e um terceiro implante está sendo preparado. A inserção é feita através de uma incisão na artéria do pescoço do paciente. A sonda tem o tamanho de um fósforo regular e é inserida no córtex cerebral através da artéria, que é muito simples de implementar e facilmente transportada pelo paciente.

Os dados do implante e os impulsos transmitidos a ele para estimular a área do córtex cerebral associada à atividade muscular são transmitidos por meio de um transdutor acoplado ao tórax. O próprio sensor está conectado ao computador. O paciente controla mentalmente os membros e o sistema traduz isso em comandos que são compreensíveis para os programas. Como dizem os pesquisadores, é como aprender a andar de bicicleta – a habilidade permanece com você para sempre.

Experimentos têm mostrado que um paciente com uma sonda implantada pode controlar um computador e programas: criar consultas de pesquisa, ampliar imagens, controlar o cursor e outras operações. E tudo isso é apenas o poder do pensamento. Segundo os desenvolvedores, o resultado superou as expectativas.

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