A Neuralink é uma das empresas de Elon Musk que mantém o status de startup entre outras e, neste caso, os testes clínicos de sensores implantados no crânio em humanos seriam uma etapa fundamental em seu desenvolvimento. Após inúmeras tentativas de conseguir isso anteriormente, a Neuralink finalmente conseguiu obter a aprovação dos reguladores dos EUA para conduzir ensaios clínicos em humanos.

Fonte da imagem: Neuralink

Isso ficou conhecido, segundo a CNBC, pelas declarações dos representantes da Neuralink, embora a empresa ainda não tenha iniciado a busca por voluntários que possam participar de ensaios clínicos da chamada “interface cerebral”. Ontem, a Neuralink conseguiu obter a aprovação da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para conduzir ensaios clínicos em humanos.

Recorde-se que os implantes já testados em porcos e macacos, instalados no crânio nas imediações do córtex cerebral, deveriam teoricamente permitir que os paralíticos controlassem o cursor do computador literalmente com o “poder do pensamento”, abrindo caminho para a criação de próteses biônicas especializadas e permitindo que aqueles que perderam o controle sobre o aparelho de fala e as funções motoras recuperem a capacidade de se comunicar com outras pessoas. Além de fazer um furo no crânio, a instalação de um sensor Neuralink envolve a implantação de eletrodos finos em áreas do córtex cerebral do paciente.

A startup de Elon Musk teve uma história bastante complicada de lidar com os reguladores até agora. As queixas de ativistas sobre o tratamento supostamente desumano de animais experimentais foram complementadas por violações no campo das regras de transporte de resíduos biológicos. Em março, o FDA rejeitou o pedido da Neuralink para testes clínicos em humanos, dizendo à empresa para eliminar dezenas de reivindicações. No final do ano passado, Elon Musk chegou a expressar sua disposição de um dia instalar um implante Neuralink para si mesmo, enfatizando assim as perspectivas e a segurança desse desenvolvimento.

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