Em menos de oito anos desde o anúncio, Dead Island 2 conseguiu mudar quatro estúdios de desenvolvimento, e a versão atual ainda não foi apresentada. Segundo o insider Tom Henderson, o jogo será exibido muito em breve, podendo ser lançado no final de 2022.

Imagens da versão de 2014. Fonte: Deep Silver

A produção em Dead Island 2 está progredindo bem, de acordo com Henderson, que publica regularmente sobre Call of Duty e Battlefield. “Todo mundo com quem falei me garante que o jogo está em boas condições e pode ser anunciado muito em breve, acompanhado de um trailer de jogabilidade”, disse uma fonte. “O lançamento está previsto para o último trimestre de 2022, mas pode ser adiado para o próximo caso haja problemas com o desenvolvimento.”

As fontes de Henderson estão satisfeitas com o progresso recente do desenvolvimento. Eles já viram um fragmento do início do jogo, em que o avião, entre os passageiros do qual foram infectados, cai em Hollywood. O herói sobrevivente vai para Beverly Hills (Henderson não tem certeza se os eventos acontecem lá) para coletar recursos em mansões locais, onde, entre outras coisas, encontra a primeira arma. Depois disso, fugindo de uma enorme multidão de zumbis, ele se esconde nos esgotos, de onde sai algumas horas depois. A próxima parte começa no Hollywood Boulevard, em Los Angeles.

A ação supostamente oferecerá um mundo aberto que inclui três cidades: Los Angeles, São Francisco e uma Califórnia sem nome. Ao mesmo tempo, o jogo é descrito como uma continuação do Dead Island original – não haverá diferenças cardinais. Desde que a jogabilidade foi mostrada na Gamescom 2014, a parte visual, como observa o insider, mudou acentuadamente. No entanto, a comitiva permaneceu a mesma: os eventos da versão original também se desenrolaram na Califórnia (Hollywood, São Francisco e Santa Monica foram mencionados).

Dead Island 2 foi anunciado na E3 2014. O Studio Techland, que criou a primeira parte, logo abandonou o projeto devido ao desejo de se concentrar em Dying Light. Depois disso, a Deep Silver fechou um acordo com a Yager Development (Spec Ops: The Line), mas as diferenças criativas levaram a uma segunda mudança no desenvolvedor. Em 2019, a editora anunciou que estava transferindo o jogo da Sumo Digital (Crackdown 3) para a British Dambuster Studios (Homefront: The Revolution) – esta última ainda está trabalhando em uma sequência.

Em novembro de 2019, o CEO da Koch Media, Klemens Kundratitz, falou com a GamesIndustry.biz atribuindo o atraso no desenvolvimento à importância crítica da marca Dead Island para a editora. Naquela época, a empresa estava “totalmente confiante” na qualidade do resultado. A última vez que a Deep Silver comentou sobre a situação em torno da sequência foi em dezembro de 2020. A empresa disse que ainda pretende lançar o jogo, mas ainda não está pronta para falar sobre isso.

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