O Parlamento Europeu aprovou a Lei de Serviços Digitais (DSA) na quinta-feira, 20 de janeiro. O novo pacote legislativo é o sucessor da Diretiva de Comércio Eletrônico adotada em 2000. Visa alinhar a legislação da UE com o estado atual da era digital, que mudou acentuadamente nos últimos anos.

Fonte da imagem: Pixabay

A Lei de Serviços Digitais define as responsabilidades das empresas de tecnologia no combate a conteúdos ilegais em plataformas online e prevê um sistema de penalidades para sua violação. No decorrer dos trabalhos sobre ela, apenas no mês passado nas reuniões plenárias do Parlamento Europeu, foram propostas 136 alterações ao texto da lei.

Alguns dos principais elementos da nova lei são a proibição do uso de dados pessoais confidenciais e dados de menores para fins publicitários, a proibição do uso de esquemas obscuros enganosos e a proibição do uso de dados confidenciais para rastrear usuários.

As empresas de tecnologia agora terão que responder mais rapidamente às denúncias de abuso online. A lei prevê a responsabilidade das empresas pelas decisões tomadas e é permitida a interposição de recursos contra elas.

Falando antes da votação, a vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, disse que a DSA visa “tornar a Internet mais segura para os cidadãos, protegendo-os de conteúdo ilegal, incluindo produtos inseguros ou não autorizados, garantindo sua liberdade de expressão”.

O projeto de lei aprovado pelo Parlamento Europeu não é definitivo. Servirá como ponto de partida para negociações tripartidas com o Conselho Europeu e a Comissão Europeia, durante as quais poderão ser adotadas outras alterações.

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