A lei dos EUA exige que os compradores de grandes participações em empresas públicas que excedam o limite de 5% notifiquem as autoridades de supervisão em 10 dias. Elon Musk, ao comprar ações do Twitter, ultrapassou esse marco em 24 de março, mas anunciou suas ações apenas no início de abril, mantendo a oportunidade de aumentar sua participação para 9,2% a um preço menor. Ele foi processado por ex-acionistas do Twitter.
Como observa a Bloomberg, uma ação coletiva movida em um tribunal federal em Manhattan exige que Elon Musk receba indenização por danos morais e materiais em nome de todos os acionistas do Twitter que venderam suas ações na empresa de 24 de março a 1º de abril. Quando Musk divulgou os termos do acordo em 1º de abril, o preço das ações do Twitter subiu 27% e, se ele tivesse feito isso em 24 de março, outros acionistas poderiam ter levantado mais recursos na venda de ações antes do final do mês.
O principal iniciador do processo, um tal de Marc Rasella, vendeu 35 ações do Twitter por um total de US$ 1.373 entre 25 e 29 de março. Os acionistas da empresa que se encontrem em situação semelhante podem ingressar na ação coletiva. No fim de semana, Musk recusou um assento no conselho que o impediria de obter o controle de mais de 14,9% das ações da empresa. Ele já começou a compartilhar ativamente suas ideias com a liderança do Twitter, mas até agora não expressou suas intenções de aumentar sua participação.
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