De acordo com um estudo da Universidade da América Central (UCA), a maioria dos salvadorenhos se opôs à decisão das autoridades de introduzir bitcoins como moeda com curso legal em paridade com a moeda “nacional” local, o dólar americano.

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Ele descobriu que pelo menos 67,9% dos 1.281 entrevistados “discordam” ou “discordam totalmente” do uso de bitcoins, e apenas 32% dos entrevistados disseram “concordar um pouco” com as novas medidas. O estudo foi divulgado alguns dias antes da entrada em vigor da lei em 7 de setembro, aprovando formalmente o bitcoin como moeda legal de El Salvador. Sua adoção pelo presidente Nayib Bukele foi anunciada em junho.

Em agosto, uma pesquisa da UCA revelou que 9 em cada 10 entrevistados não têm um entendimento claro da natureza e funções do bitcoin, e 8 em cada 10 têm pouca ou nenhuma confiança na nova moeda. 7 em cada 10 entrevistados acreditam que os legisladores locais devem revogar a lei relevante antes de ela entrar em vigor. De acordo com o reitor da UCA Andreu Oliva, pela primeira vez a opinião pública está em desacordo com as decisões do parlamento local e do presidente.

Bukele e seus apoiadores têm promovido a adoção do bitcoin como uma medida para acelerar o desenvolvimento econômico do país e tentativas de tornar El Salvador menos dependente do dólar americano, que ainda é a única moeda com curso legal do país.

Além disso, o estudo descobriu que a maioria dos salvadorenhos acredita que ricos investidores estrangeiros, governo e líderes empresariais locais se beneficiarão mais com a legalização do bitcoin.

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