O serviço de vídeos curtos TikTok anunciou que atingiu um “marco significativo” na segurança de dados para usuários dos EUA, com dados confidenciais associados a eles armazenados no país por padrão.

Fonte da imagem: antonbe / pixabay.com

A empresa chinesa ByteDance, proprietária do TikTok, esclareceu que até agora armazenou uma parte significativa dos dados de usuários dos EUA em um data center localizado na Virgínia. Agora a desenvolvedora firmou um acordo de parceria com a Oracle e redirecionou o tráfego americano para os recursos de nuvem do novo parceiro.

Essa medida é apenas o começo da transformação do TikTok, pois o serviço ainda levanta inúmeras dúvidas das autoridades americanas. Em sua busca para limitar a influência global dos gigantes da tecnologia chinesa, eles estão garantindo que a ByteDance não tenha mais acesso aos dados dos usuários dos EUA.

Em confirmação disso, quase imediatamente após o anúncio da transferência de dados de usuários americanos para a nuvem da Oracle, seguiu-se a publicação do recurso BuzzFeed News, que afirma que funcionários chineses da empresa tiveram acesso a dados de usuários americanos a partir de pelo menos setembro de 2021 até janeiro de 2022.

O material também observa que apenas informações confidenciais sobre os americanos serão armazenadas nos servidores da Oracle – suas datas de nascimento e números de telefone. E os funcionários chineses da ByteDance ainda terão acesso aos dados mais valiosos, por exemplo, sobre o que interessa aos usuários nos Estados Unidos: de vídeos de gatos a opiniões políticas. E é essa informação que mais preocupa as autoridades americanas – elas estão se perguntando se um algoritmo de recomendação baseado nela pode ser usado como uma ferramenta de influência estrangeira.

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