No contexto de gigantes da tecnologia correndo para lançar sistemas generativos de inteligência artificial, Apple e Meta * continuam em silêncio, embora o último tenha desenvolvimentos significativos nessa área. Acontece que a Meta* quer usar IA para criar anúncios, disse o CTO Andrew Bosworth em entrevista ao Nikkei Asia.

Fonte da imagem: Markus Winkler / unsplash.com

A tecnologia para gerar anúncios e banners pode chegar ao mercado ainda este ano, acrescentou Bosworth. Há alguns meses, uma nova equipe foi formada na Meta* para trazer recursos de IA para WhatsApp e Facebook* Messenger, bem como para a seção de filtros do Instagram*. O próprio Bosworth, o CEO da Meta*, Mark Zuckerberg, e o diretor de produtos, Chris Cox, agora dedicam muito de seu tempo a essa área.

A ideia de fazer do metaverso a pedra angular da estratégia da empresa parece ter falhado, mas a Meta* decidiu usar IA também em mundos virtuais. Grandes modelos de linguagem como OpenAI GPT-4 e Google PaLM ajudarão a desenvolver modelos 3D a partir de uma descrição simples, disse Bosworth. Se antes, para criar um mundo tridimensional, era necessário estudar gráficos e programação tridimensionais, logo uma descrição textual será suficiente – mais pessoas poderão criar conteúdo.

A empresa ainda não está pronta para se afastar completamente do metaverso, mas as novas tecnologias de publicidade agora são mais relevantes, especialmente no contexto da atualização da política de privacidade do Apple iOS introduzida em 2021, na qual a Meta *, segundo suas próprias estimativas, perdeu US$ 10 bilhões em 2022.

* Está incluída no rol de associações públicas e entidades religiosas em relação às quais o tribunal tenha proferido decisão que entrou em vigor para liquidar ou proibir atividades com base na Lei Federal nº 114-FZ, de 25 de julho de 2002 “Sobre o combate à atividade extremista”.

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