O Meta✴ treina chatbots personalizáveis para serem mais proativos na comunicação de longo prazo com os usuários. Eles devem lembrá-los de conversas anteriores e se oferecer para continuar a conversa sem solicitações dos usuários.
Fonte da imagem: Julien Tromeur/Unsplash
A Meta✴ espera que essa “proatividade” dos chatbots ajude a trazer os usuários de volta à plataforma Meta✴ AI Studio, onde é possível criar diversos personagens de IA e chatbots. O Business Insider escreve sobre isso, citando documentos internos da empresa.
O projeto, codinome Omni, está sendo desenvolvido pela empreiteira Alignerr. O objetivo é “agregar valor aos usuários e, em última análise, aumentar o engajamento e a retenção”.
Como é essa comunicação proativa? Um exemplo é um chatbot chamado “Maestro das Obras-Primas do Cinema”, que supostamente envia uma mensagem ao usuário mais ou menos assim: “Espero que você esteja tendo um ótimo dia! Gostaria de saber se você descobriu alguma trilha sonora ou compositor favorito recentemente? Ou talvez precise de algumas dicas para a sua próxima noite de cinema? Me avise e terei prazer em ajudar!”
No AI Studio, os usuários criam uma grande variedade de bots, desde chefs que selecionam receitas adequadas até designers de interiores. Para blogueiros e influenciadores, os bots podem assumir a comunicação com os fãs e responder a mensagens em vários mensageiros e redes sociais ao mesmo tempo.
Representantes do Meta✴ afirmam que a IA só enviará mensagens proativas após o usuário iniciar a conversa. Se o bot não receber uma resposta à sua primeira mensagem proativa, ele não deve continuar tentando contatar a pessoa. A IA só pode continuar a conversa por iniciativa própria se o usuário tiver enviado ao bot pelo menos cinco mensagens nos últimos 14 dias.
Aqui estão mais alguns exemplos de mensagens continuadas por chatbots por iniciativa própria:
Tudo isso ajuda a reter o público. Quanto mais tempo o usuário se comunica com a IA, maior o valor da plataforma. Não é à toa que a Meta✴ previu uma receita de US$ 2 a 3 bilhões com seus produtos de IA generativa em 2025.
O projeto Omni visa tornar os chatbots mais personalizados e “sensíveis ao contexto”. A IA leva em consideração o histórico de correspondências, adapta-se à personalidade do usuário, faz referência a fatos de discussões anteriores, leva em consideração o contexto da conversa e não aborda tópicos potencialmente sensíveis ou prejudiciais.
A iniciativa de promover chatbots produtivos se encaixa nas crenças de Mark Zuckerberg, que recentemente declarou que o americano médio tem menos de três amigos próximos e que agentes digitais poderiam preencher esse vácuo social.
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