No dia anterior, Elon Musk, chefe do provedor de satélites Starlink SpaceX, twittou que o projeto havia recebido licenças para operar na Nigéria e em Moçambique. Literalmente três dias antes, ele havia respondido uma pergunta nas redes sociais sobre quando o serviço seria lançado na África.
Fonte da imagem: starlink.com
Até o momento, a Starlink opera em mais de 30 países e atende a mais de 400.000 assinantes. Em maio do ano passado, a SpaceX enviou representantes para obter licenças da Comissão de Comunicações da Nigéria (NCC), o regulador de perfil do país.
A edição nigeriana do Nairametrics confirmou as palavras do Sr. Musk sobre a obtenção de permissão do NCC. A publicação também afirma que a licença foi emitida para uma entidade registrada no país, Starlink Internet Services Nigeria Ltd., e é válida desde maio de 2022.
A Starlink se mostrará uma concorrente há muito esperada das operadoras de telecomunicações locais MTN e Airtel, que brigaram pelo mercado no país, mas, segundo o TechCrunch, não melhoraram a qualidade da comunicação. No entanto, o alto custo das comunicações via satélite de Elon Musk ainda fala a seu favor. O kit inicial custa US$ 599 – inclui um terminal, hardware para instalação e um roteador Wi-Fi – e a taxa de assinatura mensal é de US$ 110. Há também um serviço premium, que inclui um conjunto de equipamentos por US$ 2.500 e uma taxa de assinatura de US$ 500. Para o usuário médio nigeriano ou moçambicano, isso é um pouco caro.
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