SpaceX reduzirá a altitude orbital de seus satélites Starlink

Elon Musk planeja colocar satélites Starlink em órbita a uma distância de 350 quilômetros para reduzir o atraso na transmissão do sinal aos usuários finais. Mas a Comissão Federal de Comunicações dos EUA tem dúvidas, pois haverá muitos satélites e poderão representar uma ameaça à Estação Espacial Internacional, localizada na faixa de 390 a 420 km.

Fonte da imagem: Starlink

De acordo com Garon, a SpaceX planeja lançar satélites Starlink aprimorados para reduzir ainda mais a latência da conexão com a Internet. Segundo Elon Musk, CEO da SpaceX, os novos satélites ficarão em uma órbita bem mais baixa – a apenas 350 km da superfície da Terra, em comparação com os 550 km atuais.

Segundo Musk, isso reduzirá significativamente o tempo que um sinal leva para viajar do satélite até o usuário e voltar. Agora, esse número é de cerca de 8 ms e, em novos satélites, pode chegar a 5-6 ms. Neste caso, a latência total para o usuário final atingirá menos de 20 ms.

O desempenho de baixa latência é fundamental para jogos online, videoconferências e outros aplicativos sensíveis à largura de banda. Portanto, a SpaceX vê a latência reduzida como uma das principais vantagens competitivas da Starlink em relação a outros provedores de Internet via satélite e uma conveniência indiscutível para os usuários.

Os planos para implantar satélites atualizados em órbitas mais baixas já foram refletidos no pedido da SpaceX à União Internacional de Telecomunicações para operar 29.888 novos veículos. Destes, 19.440 operarão em altitudes de 340 a 360 km.

No entanto, antes do lançamento, a SpaceX precisa obter permissão da Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC). Em resposta ao pedido, a FCC já enviou uma carta com diversas perguntas sobre o potencial impacto dos novos satélites na estação orbital, observações astronômicas e a possibilidade de causar interferência de rádio, solicitando também mais detalhes à empresa. A SpaceX deve fornecer uma resposta detalhada e planos para minimizar as consequências negativas até 8 de julho.

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