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Encontrar um substituto para o equipamento da Huawei Technologies acabou sendo difícil para muitas operadoras de telecomunicações, já que a empresa chinesa controla 28% do mercado. A Nokia e a Ericsson européias, que juntas controlam cerca de 29% do mercado, não podem cobrir todos os ex-clientes da Huawei, portanto, para a Samsung Electronics, o contrato com a Verizon foi uma consequência natural das sanções americanas.

Fonte da imagem: Bloomberg

Conforme a Samsung Electronics anunciou no início da nova semana, a operadora de telecomunicações americana Verizon Communications assinou um contrato com a empresa coreana no valor de 6 bilhões, implicando na obrigação de ser a primeira a fornecer e prestar serviços para redes 5G por um período de 30 de junho de 2020 a 30 de dezembro de 2025 inclusive.

Embora a Samsung tenha alguns desenvolvimentos avançados no campo da transferência de informações em redes 5G, não conseguiu atingir uma participação significativa no mercado de equipamentos especializados. A empresa não está incluída nos cinco maiores fornecedores, a participação na receita principal da Samsung não exceda 1,8%. É preciso presumir que tal negócio não poderia ter ocorrido sem sanções contra a Huawei, de modo que o contrato com a Verizon pode ser considerado um dos exemplos de a Samsung se beneficiar da relação tensa entre os Estados Unidos e a China.

Sob pressão do primeiro país, os aliados europeus começaram a se recusar a usar equipamentos da Huawei em suas redes. Todos os concorrentes da gigante chinesa, mesmo os menores, podem se beneficiar dos problemas da Huawei em uma situação de expansão ativa das redes 5G. As autoridades do Reino Unido, por exemplo, estão considerando envolver fabricantes japoneses de equipamentos de telecomunicações no desenvolvimento de redes 5G nacionais. As operadoras de telecomunicações locais são obrigadas a interromper o uso de produtos Huawei até o final de 2027.

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