Graças ao novo recurso de memória, o ChatGPT agora pode extrair informações contextuais de conversas anteriores e atuar como um assistente pessoal com base nas dúvidas e interesses individuais dos usuários.

Fonte da imagem: Andrew Neel/Unsplash

OpenAI anunciou o lançamento do tão aguardado recurso de memória para seu chatbot ChatGPT. O recurso permitirá que o bot se lembre de consultas anteriores e preferências do usuário para tornar suas respostas mais personalizadas.

Conforme relatado pelo The Verge, a memória ChatGPT usa duas opções para processar solicitações. A primeira é onde os usuários podem informar explicitamente ao ChatGPT quais detalhes ele precisa lembrar. Por exemplo, se você trabalha em uma cafeteria, você pode informar o ChatGPT e ele usará essas informações para solicitações subsequentes relacionadas ao seu trabalho.

Com a segunda opção, o ChatGPT extrairá e lembrará automaticamente informações úteis das conversas, semelhante a outros algoritmos usados ​​em aplicativos OpenAI. Por exemplo, se você disser ao ChatGPT que tem um filho e que ele adora águas-vivas, na próxima vez que você pedir ajuda ao ChatGPT com um cartão, ele poderá sugerir desenhar uma água-viva com um chapéu de festa. Dessa forma, o chatbot consegue entender melhor o contexto e as preferências de um determinado usuário.

Ao mesmo tempo, OpenAI enfatiza que os usuários terão controle total sobre quais informações o ChatGPT lembra. Será possível visualizar e editar esses dados, bem como “apagá-los” da memória do bot a qualquer momento, o que é importante para garantir privacidade e segurança.

Ressalta-se que a princípio, apenas assinantes pagos do ChatGPT Plus fora da Europa e Coreia terão acesso à função de memória. As razões para restringir o acesso nestas regiões ainda não foram divulgadas. No futuro, a “memória” aparecerá nas versões empresariais do ChatGPT, bem como em alguns modelos GPT personalizados disponíveis na loja de aplicativos OpenAI.

Embora a funcionalidade deste recurso ainda seja limitada, com o tempo, segundo os desenvolvedores, isso poderá mudar radicalmente a experiência do usuário na comunicação com inteligência artificial e se tornar um passo em direção à criação de chatbots verdadeiramente personalizados e conscientes do contexto.

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