Este mês soube-se que a Intel poderia comprar todos os scanners de litografia ASML de última geração (High-NA EUV), que esta pretende lançar este ano. A TSMC insiste que, ao dominar a tecnologia A16, será capaz de prescindir de equipamentos tão caros. Os especialistas acreditam que a Intel poderá enfrentar perdas se esta estratégia se revelar errada.
Lembremos que o CEO da Intel, Patrick Gelsinger, que é o inspirador ideológico da rápida transição para o uso de scanners de classe EUV de alto NA, considera seu uso a chave para reduzir o custo de produtos na gama de processos tecnológicos mais finos do que 2 nm a um nível inatingível pelos concorrentes. O problema é que cada scanner de litografia ASML de alta abertura numérica (High-NA) custa cerca de US$ 380 milhões, contra quase a metade de um scanner EUV convencional. Mesmo que a Intel implemente a tecnologia High-NA EUV camada por camada, será necessária uma quantidade significativa de equipamentos muito caros. Segundo analistas do ITRI consultados pela TrendForce, isso cria riscos para a empresa de graves perdas.
Segundo eles, a atitude cautelosa da TSMC em relação à introdução do High-NA EUV deveria ser um alerta para outros participantes no mercado de serviços de fabricação por contrato para chips avançados. Sendo líder de mercado com uma enorme base de clientes, a TSMC percebeu claramente que não havia necessidade de pressa na introdução de uma nova classe de equipamentos, uma vez que as vantagens tecnológicas obtidas através dela ainda não justificavam os elevados custos de aquisição destes scanners de litografia. Sem dúvida, quando houver uma necessidade inegável disso, a TSMC também passará a usar scanners de litografia ASML com alta abertura numérica, mas por enquanto o fabricante taiwanês prefere abster-se de tal passo.
De acordo com especialistas do ITRI, a Intel está agora subestimando a importância do layout dos chips e das tecnologias de embalagem, e está fazendo uma aposta não totalmente equilibrada na litografia como tal. No entanto, a decisão já foi tomada pela administração da Intel, e resta saber como tal estratégia afetará os negócios da gigante dos processadores, que agora precisa urgentemente de reformas sérias e de investimentos de capital significativos.
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