Até agora, a Intel Corporation reivindicou não apenas subsídios do Departamento de Comércio dos EUA como parte da chamada “Lei do Chip”, mas também apoio direto do Pentágono no valor de US$ 2,5 bilhões, o que ajudaria a empresa a lançar a produção de avançados tecnologias no País. componentes para as necessidades dos clientes militares. Agora, o Departamento de Defesa está tentando transferir inteiramente a responsabilidade de apoiar a Intel para o Departamento de Comércio dos EUA.
A Bloomberg informou isso ontem, citando fontes familiarizadas com a situação. Com este esquema de financiamento de projetos da Intel nos Estados Unidos, a empresa poderá receber um valor total menor do que o planejado anteriormente, já que o próprio “Chip Act” prevê a destinação de no máximo US$ 39 bilhões para a construção de fábricas para a produção de componentes semicondutores nos Estados Unidos, e havia muitos candidatos a esse dinheiro. A Intel ainda esperava receber pelo menos US$ 10 bilhões para construir quatro fábricas de chips nos Estados Unidos, mas o valor dos subsídios ainda não foi determinado pelo Departamento de Comércio.
Supunha-se que dos US$ 3,5 bilhões destinados à Intel para desenvolver a produção de chips avançados nos Estados Unidos para as necessidades da indústria de defesa, o departamento de comércio do país não alocaria mais de US$ 1 bilhão, e os US$ 2,5 bilhões restantes iriam para a empresa através do Pentágono. No final, o orçamento do Departamento de Defesa dos EUA não tinha os fundos necessários para financiar a Intel, como dizem as fontes. Se a diferença tiver de ser coberta pelo chamado fundo “Chip Act”, então a Intel terá menos dinheiro sobrando para a implementação de iniciativas comerciais do que inicialmente planeado, uma vez que pelo menos 3,5 mil milhões de dólares terão de ser reservados para iniciativas de defesa. No entanto, o regime final de subsídio aos projectos da Intel ainda não foi determinado, pelo que é demasiado cedo para tirar conclusões.